Danos estes, que vão agredir a natureza de várias formas, entre elas, bilhões de plantas que serão inundadas e apodrecerão se transformando em gás metano venenoso, impossibilitando a oxigenação da água, matando peixes e outras espécies de vida aquática; vão provocar o desequilíbrio climático, em decorrência das grandes extensões de lâminas de água que irão absorver calor e mudar radicalmente o regime de chuvas, castigando drasticamente a região com enchentes e secas.
Além dessas agressões, dizemos NÃO, porque 27 comunidades indígenas, ao longo do Xingu serão afetadas, estima-se que lá vivem 14.000 índios. A reserva dos índios Kaiapós vai ser parcialmente inundada, deixando - os em fragmentos descontínuos, pondo em risco a subsistência da cultura milenar desta minoria étnica. Além do inchaço populacional de migrantes carentes do Estado, no em torno da barragem e, a consequente problemática social (miséria, violência, prostituição infanto-juvenil, etc..) que certamente a VALE não terá nenhum interesse em ajudar e controlar.
Seguimos dando, assim, continuidade à luta de Irmã Dorothy Stang que defendeu a vida de toda a biodiversidade da bacia do Xingu e já estava, ao lado das comunidades indígenas e das populações tradicionais da região, dando o seu NÃO às primeiras iniciativas de construção de hidrelétricas naquela região.
Por fim, reiteramos a opinião de vários seguimentos da sociedade afirmando que BELO MONTE é um projeto faraônico, uma mega hidrelétrica, que vai agredir uma quantidade enorme de biodiversidade e não vai trazer crescimento econômico, não gerando emprego, nem trazendo o tão decantado desenvolvimento para as populações carentes da região, como propaga a falácia do discurso dos representantes daqueles que verdadeiramente serão os beneficiados – AS MULTINACIONAIS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário