segunda-feira, 3 de maio de 2010
QUE TUA SERVA, SENHOR, DESCANSE EM PAZ!
Quando a justiça e a verdade germinam na terra, o amor e a paz desabrocham quais flores viçosas. É destas flores viçosas que fazemos um ramalhete e depositamos na sepultura de Ir. Dorothy, acompanhada de nossa prece: Agora Senhor, deixa tua serva partir em paz (cf. Lc 2,29).
Sim! Dia 30 de abril de 2010 encerrou-se uma fase da história do sangue derramado que manchou o solo de Anapu, aos 12 de fevereiro de 2005. Este sangue de Ir. Dorothy uniu-se ao sangue de tantas vítimas, cujas veias foram rasgadas pela violência e cobiça que golpeia nossa terra, gerando um mar de lágrimas.
O sangue de Ir. Dorothy, unido ao sangue das outras vítimas da violência, tanto no campo quanto na cidade, fez jorrar um rio de clamores por justiça e uniu pessoas de credos, etnias e condições culturais e sociais distintas. Um brado só chegou ao coração da justiça e, porque não dizer, ao coração de Deus.
A história ainda não deu sua última palavra, mas a força do clamor por justiça, contra a impunidade, resultou na condenação dos cinco acusados da morte de Ir. Dorothy.
Quando, na madrugada deste dia 1º de maio a sentença foi proferida, não foi apenas uma sentença contra um dos mandantes do crime de Ir. Dorothy. Era uma brecha de esperança que se abria para todas as pessoas que sofrem a dor da perda dos seus, cuja justiça tarda demais e não permite que as vítimas “descansem em paz”.
Longe de qualquer sentimento de vingança, a condenação de Regivaldo Pereira Galvão é uma convocação para que todos e todas prossigamos na busca de um mundo mais humano, justo e solidário, sem violência e sem impunidade. Que o amor e a verdade se encontrem e que a justiça e a paz se abracem, conforme reza o salmista (Sl 85,11) e cuja prece também fazemos.
E que agora Ir. Dorothy possa descansar em paz, porque cabe a nós o cultivo das sementes jogadas no chão da história.
Ir. Zenilda Luzia Petry – IFSJ
Presidente da CRB Regional
Sim! Dia 30 de abril de 2010 encerrou-se uma fase da história do sangue derramado que manchou o solo de Anapu, aos 12 de fevereiro de 2005. Este sangue de Ir. Dorothy uniu-se ao sangue de tantas vítimas, cujas veias foram rasgadas pela violência e cobiça que golpeia nossa terra, gerando um mar de lágrimas.
O sangue de Ir. Dorothy, unido ao sangue das outras vítimas da violência, tanto no campo quanto na cidade, fez jorrar um rio de clamores por justiça e uniu pessoas de credos, etnias e condições culturais e sociais distintas. Um brado só chegou ao coração da justiça e, porque não dizer, ao coração de Deus.
A história ainda não deu sua última palavra, mas a força do clamor por justiça, contra a impunidade, resultou na condenação dos cinco acusados da morte de Ir. Dorothy.
Quando, na madrugada deste dia 1º de maio a sentença foi proferida, não foi apenas uma sentença contra um dos mandantes do crime de Ir. Dorothy. Era uma brecha de esperança que se abria para todas as pessoas que sofrem a dor da perda dos seus, cuja justiça tarda demais e não permite que as vítimas “descansem em paz”.
Longe de qualquer sentimento de vingança, a condenação de Regivaldo Pereira Galvão é uma convocação para que todos e todas prossigamos na busca de um mundo mais humano, justo e solidário, sem violência e sem impunidade. Que o amor e a verdade se encontrem e que a justiça e a paz se abracem, conforme reza o salmista (Sl 85,11) e cuja prece também fazemos.
E que agora Ir. Dorothy possa descansar em paz, porque cabe a nós o cultivo das sementes jogadas no chão da história.
Ir. Zenilda Luzia Petry – IFSJ
Presidente da CRB Regional
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