domingo, 29 de maio de 2011

Líder de assentamento assassinado quando vendia verduras

Líder de assentamento do Amazonas é assassinado por pistoleiros

Agricultor foi assassinado enquanto vendia verduras em município do Estado de Rondônia (Manaus , 27 de Maio de 2011 - ELAÍZE FARIAS)

O agricultor e líder de assentamento Adelino Ramos já havia feito várias denúncias sobre as ameaças de morte que vinha sofrendo (Divulgação)

Adelino Ramos, 57, líder do Projeto de Assentamento Florestal (PAF) Curuquetê, localizado no município de Lábrea (a 701,62 quilômetros de Manaus), foi assassinado na manhã desta sexta-feira (27). Foram desferidos seis tiros contra o agricultor.
Conhecido como Dinho, o agricultor foi assassinado por volta de 10h em frente à casa de um cliente das verduras que ele vendia no município de Vista Alegre de Abunã, em Rondônia, na divisa com o Estado do Amazonas. 
Ele também era líder do Movimento Camponês Corumbiara (MCC), que surgiu após o massacre de Corumbiara (RO), em 1996.
O advogado do assentamento e de Adelino Ramos, que pediu para não ter seu nome relevado, disse que o agricultor já havia denunciado as várias ameaças que vinha sofrendo para a Ouvidoria Agrária do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e para a Polícia Federal.
“As ameaças eram de fazendeiros e de toreros (pessoas que roubam toras de madeiras). Desde que o Incra doou a terra aos agricultores, os fazendeiros se viram lesados”, disse o advogado, que mora em Porto Velho (RO), onde Adelino será enterrado.
No PAF Curuquetê vivem aproximadamente 20 famílias. “As famílias estão com medo, algumas pessoas querem ir embora, se sentem desprotegidas”, disse ele.
Para o advogado, a demora do Incra em publicar a portaria regularizando o assentamento também contribui para aumentar a insegurança na área.
Denúncia
Adelino vinha recebendo várias ameaças de morte desde que a o PAF foi criado pelo Incra, há três anos.
No dia 22 de julho de 2010, Adelino Ramos esteve em Manaus onde participou de uma audiência com a Ouvidoria Agrária Nacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), intermediada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Segundo Auriédia Costa, coordenadora da CPT no Amazonas, representantes da ouvidoria se comprometeram de enviar um grupo até o assentamento, mas isto nunca aconteceu.
“Ele denunciou vários fazendeiros, deu nome e sobrenome. Mas ninguém fez nada. Os fazendeiros estavam revoltados porque, para eles, os assentados estavam fazendo denúncias para o Ibama sobre desmatamento”, disse Auriédia.
Para a coordenadora da CPT, o assassinato de Avelino é resultado da omissão do Estado e das autoridades policiais.
“Onde não há lei para regularizar, alguém faz esta lei. E quem está no comando é quem tem o capital”, comentou Auriédia.
Em 2008, outra liderança da então gleba Curuquetê, Francisco da Silva, também foi assassinada.
Fuga
Conforme Auriédia, vários líderes do movimento da reforma agrária e de assentamentos sofrem ameaças de madeireiros no sul do Amazonas, mas pouco se comenta sobre estes casos.
“O que parece é que não há ameaça, nem violência. Mas ao contrário do que se pensa, muitos trabalhadores estão impedidos de voltar hoje para Lábrea. Muitos fugiram”, disse.
Uma dessas lideranças é Nilcilene Miguel de Lima, 44, que fugiu da gleba Iquiri, próximo ao assentamento Gedeão, também no município de Lábrea.
“Fui espancada, queimaram minha casa, não posso voltar. Os fazendeiros nos ameaçam porque dizem que estamos denunciando desmatamento. Estou jurada de morte”, disse Nilcilene, que era amiga de Adelino Ramos. "Mataram meu amigo", disse, indignada.

Morte anunciada em Nova Ipixuna-Pará

NOTA DE MORTE ANUNCIADA

A história se repete! Novamente, choramos e revoltamo-nos: Direitos Humanos e Justiça são para quem neste país?

Hoje, 24 de maio de 2011, foram assassinados nossos companheiros, José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assentados no Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna – PA. Os dois foram emboscados no meio da estrada por pistoleiros, executados com tiros na cabeça, tendo Zé Claúdio a orelha decepada e levada pelos seus assassinos provavelmente como prova do “serviço realizado”.

Camponeses e líderes dos assentados do Projeto Agroextratista, Zé Cláudio e Maria do Espírito Santo (estudante do Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA), foram o exemplo daquilo que defendiam como projeto coletivo de vida digna e integrada à biodiversidade presente na floresta. Integrantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada por Chico Mendes, os dois viviam e produziam de forma sustentável no lote de aproximadamente 20 hectares, onde 80% era de floresta preservada. Com a floresta se relacionavam e sobreviviam do extrativismo de óleos, castanhas e frutos de plantas nativas, como cupuaçu e açaí. No projeto de assentamento vive aproximadamente 500 famílias.

A denúncia das ameaças de morte de que eram alvo há anos alcançaram o Estado Brasileiro e a sociedade internacional. Elas apontavam seus algozes: madeireiros e carvoeiros, predadores da natureza na Amazônia. Nem por isso, houve proteção de suas vidas e da floresta, razão das lutas de José Cláudio e Maria contra a ação criminosa de exploradores capitalistas na reserva agroextrativista.

Tamanha nossa tristeza! Desmedida nossa revolta! A história se repete! Novamente camponeses que defendem a vida e a construção de uma sociedade mais humana e digna são assassinados covardemente a mando daqueles a quem só importa o lucro: MADEREIROS e FAZENDEIROS QUE DEVASTAM A AMAZÔNIA.  

ATÉ QUANDO?

Não bastasse a ameaça ser um martírio a torturar aos poucos mentes e corações revolucionários, ainda temos de presenciar sua concretude brutal?

Não bastasse tanto sangue escorrendo pelas mãos de todos que não se incomodam com a situação que vivemos, ainda precisamos ouvir as autoridades tratando como se o aqui fosse distante?

Não bastasse que nossos homens e mulheres de fibra fossem vistos com restrição, ainda continuaremos abrindo nossas portas para que os corruptos sejam nossos lideres?

Não bastasse tanta dificuldade de fazer acontecer outro projeto de sociedade, ainda assim temos que conviver com a desconfiança de que ele não existe?

Não bastasse que a natureza fosse transformada em recurso, a vida tinha também que ser reduzida a um valor tão ínfimo?

Não bastasse a morte orbitar nosso cotidiano como uma banalidade, ainda temos que conviver com a barbárie?

Mediante a recorrente impunidade nos casos de assassinatos das lideranças camponesas e a não investigação e punição dos crimes praticados pelos grupos econômicos que devastam a Amazônia, RESPONSABILIZAMOS O ESTADO BRASILEIRO – Presidência da República, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, Polícia Federal, Ministério Público Federal – E COBRAMOS JUSTIÇA!

ESTAMOS EM VÍGILIA!!!
“Aos nossos mortos nenhum minuto de silêncio. Mas toda uma vida de lutas.”

Marabá-PA, 24 de Maio de 2011.

Universidade Federal do Pará/ Coordenação do Campus de Marabá; Curso de Pedagogia do Campo UFPA/FETAGRI/PRONERA; Curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo;
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST/ Pará;
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura – FETAGRI/Sudeste do Pará;
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar – FETRAF/ Pará;
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB;
Comissão Pastoral da Terra – CPT Marabá;
Via Campesina – Pará;
Fórum Regional de Educação do Campo do Sul e Sudeste do Pará.

sábado, 28 de maio de 2011

Casal de ambientalistas é assassinado no Pará

Este blog põe tarja negra em luto por mais esses assassinatos, se solidariza com os parentes das vítimas da violência no campo e se ombreia com os que continuam em luta pela Paz e Justiça. 
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AMBIENTALISTAS SÃO ASSASSINADOS EM RESERVA EXTRATIVISTA NO SUDESTE DO PARÁ.

           (Clique na foto para aumentar)
          Hoje, por volta das 8 horas da manhã, os ambientalistas JOSÉ CLÁUDIO RIBEIRO DA SILVA e sua esposa MARIA DO ESPÍRITO SANTO SILVA, foram assassinados a tiros no interior do Projeto de Assentamento Extrativista, Praia Alta Piranheira, no município de Nova Ipixuna, sudeste do Pará. José Cláudio e Maria do Espírito Santo se dirigiam de moto para a sede do município, localizada a 45 km, ao passarem por uma ponte, em péssimas condições de trafegabilidade, foram alvejados com vários tiros de escopeta e revólver calibre 38, disparados por dois pistoleiros que se encontravam de tocaia dentro do mato na cabeceira da ponte. Os dois ambientalistas morreram no local. Os pistoleiros cortarem uma das orelhas de José Cláudio e levaram como prova do crime.
José Cláudio e Maria do Espírito Santo foram pioneiros na criação da reserva extrativista do Assentamento Praia Alta Piranheira no ano de 1997. Uma área de 22 mil hectares, onde existia uma das últimas reservas de Castanha do Pará, da região sudeste do Estado. Além da Castanha do Pará a reserva é rica em açaí, andiroba, cupuaçu e outras espécies extrativistas. Devido à riqueza em madeira, a reserva era constantemente invadida por madeireiros do município de Nova Ipixuna e Jacundá. A área é também pressionada por fazendeiros que pretendem expandir a criação de gado no local.
“Eu defendo a floresta e seus habitantes em pé, mas devido esse meu trabalho sou ameaçado de morte pelos empresários da madeira, que não querem ver a floresta em Pé”, denunciava José Cláudio. Ele foi o primeiro presidente da associação do assentamento, foi sucedido na presidência da associação por sua espora Maria do Espírito Santo. Os dois ambientalistas eram incansáveis defensores da preservação da floresta extrativista. Inúmeras vezes interditaram estradas internas, pararam caminhões madeireiros dentro da reserva, anotaram as placas e encaminharam as denúncias ao IBAMA e Ministério Público Federal. Eram porta-vozes das mais de 300 famílias ali assentadas. Defendiam a floresta como suas próprias vidas. Nos últimos anos passaram a serem ameaçados de morte por madeireiros e fazendeiros. Por diversas vezes encaminharam denúncias de ameaças sofridas, através da CPT e do CNS, aos órgãos competentes, sempre nominando madeireiros e fazendeiros como responsáveis pelas ameaças. No final do ano passado, escaparam de uma emboscada, quando pistoleiros estiveram em sua casa procurando pelo casal. Nos últimos anos, a CPT denunciou as ameaças contra o casal no caderno de conflitos no campo. Nem a floresta nem os ambientalistas foram protegidos pelo poder público. As castanheiras continuaram sendo derrubadas pelos madeireiros e as duas lideranças tombaram pelas balas criminosas de pistoleiros a mando de seus ameaçadores.
A responsabilidade pelas mortes dos ambientalistas recai sobre o INCRA, o IBAMA, a Polícia Federal que nada fizeram para coibirem a extração ilegal de castanheiras na reserva e a destruição da Floresta pelos madeireiros e carvoeiros. Recai ainda sobre o governo do Estado do Pará que não colocou a polícia para investigar as tantas denúncias feita por José Cláudio e Maria do Espírito Santo. Por fim, os dois ambientalistas são vítimas do atual modelo de desenvolvimento imposto para a Amazônia pelos sucessivos governantes, que prioriza a exploração desenfreada e criminosa das riquezas da floresta, em benefício do agronegócio, de madeireiros e mineradores.  As consequências são: a destruição da floresta, o saque de suas riquezas e a violência contra seus povos.

José Cláudio e Maria do Espírito Santo vivem na luta e na memória do povo!
                                  
Marabá, 24 de maio de 2011.

Comissão Pastoral da Terra – CPT
Diocese de Marabá.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Bancos e empresas associadas a Belo Monte podem ter reputação colocada em xeque


Novo relatório revela ameaça de catástrofe financeira, legal e reputacional da terceira maior barragem do mundo, prevista para construção na Amazônia brasileira.
A notícia é do síto Eco-Finanças e publicada por Amazonia.org.br, 19-01-2011.
Cerca de 20 instituições financeiras, como bancos públicos e privados, fundos de pensão e outros investidores, receberam hoje (19) uma cópia de um relatório alertando para os riscos que podem enfrentar caso concordem em financiar a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA).
O relatório "Análise de Riscos para Investidores no Complexo Hidrelétrico Belo Monte", produzido pelas ONGs Amigos da Terra - Amazônia Brasileira e International Rivers, explica que instituições financeiras que vierem a investir em Belo Monte podem sofrer grande prejuízo financeiro, já que o desempenho da usina não compensa seu custo.
Além disso, por ser um projeto que enfrenta resistência da sociedade e de povos indígenas, e que causa sérios impactos no meio ambiente, Belo Monte pode causar danos irreparáveis à imagem de uma empresa ou instituição.  "Bancos e outros financiadores devem enfrentar riscos financeiros e de reputação, dado o enorme potencial de danos ambientais e sociais", explica o coordenador de Eco-finanças da Amigos da Terra e co-autor do estudo, Roland Widmer.
Segundo o estudo, as instituições financeiras que optarem por investir em Belo Monte poderão ser co-responsabilizadas pelos danos sociais e ambientais que a usina causar.
Ações na Justiça
Além das questões financeiras e de impactos ambientais, as empresas e instituições parceiras do projeto já enfrentam ações na Justiça.  Até o momento, o Ministério Público Federal e organizações da sociedade civil entraram na Justiça com dez ações diferentes, questionando ilegalidades do processo de licenciamento ambiental.
"Apenas o reassentamento forçado de comunidades indígenas que vivem ao longo da Volta Grande do Xingu - um trecho de 100 km onde o rio será desviado para canais artificiais para gerar eletricidade - pode resultar em ações de até um bilhão de dólares", explica o procurador da República Felício Pontes.
O consórcio e outros investidores responsáveis pela obra também enfrentam reclamações sobre violações de acordos internacionais sobre direitos humanos e proteção ambiental nas Nações Unidas e na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, além de uma petição.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Luta contra a hidrelétrica de Belo Monte continua!

No Brasil os povos da floresta vem a tempos travando uma luta exasperada contra a tentativa de degradação do seu meio de vida por parte de empresas estrangeiras, que buscam hastear grandes projetos a visar, sob aprovação do governo, a extração e o processamento de recursos naturais da floresta, vindo causar significativas alterações na vida desses povos e enormes impactos ambientais na biodiversidade do espaço natural. Tudo em nome de um modelo de ‘desenvolvimento’ voltado apenas para o bolso de grandes empresários.
E a corda foi posta mais uma vez no pescoço da Amazônia. O governo quer a todo custo implantar a hidrelétrica de Belo Monte, mesmo que para isso tenha que pisar em cima do processo que rege a vida da floresta e de seus povos. Querem violentar o rio Xingu, as comunidades ribeirinhas e os povos indígenas que deste rio dependem para sobreviver.
Lula passou o bastão para Dilma, e a corrida do governo em buscar vantagens no cenário econômico internacional parece querer realmente se consolidar. O governo escolheu seguir direitinho o que dita cartilha do neoliberalismo, dentre eles “ tapar os ouvidos para o povo, abafar sua voz e calar sua boca com alguma coisa... O que importa é fazer negócios”
Mas o povo não se cala. No Pará no mês de abril  foram realizadas manifestações contra a implantação da hidrelétrica de belo monte. No dia 12 de abril, no Auditório do CSE da UEPA, aconteceu o Seminário Xingu Vivo para Sempre, cujo tema discutido foi Energia e desenvolvimento: a luta contra as hidrelétricas na Amazônia.
O seminário teve como objetivo trazer à discussão junto à população (estudantes, movimentos sociais, entidades, professores e etc.) o problemático emblema das construções de hidrelétricas na Amazônia, focalizando a tentativa, por parte do Governo e empresas, da implantação da hidrelétrica de Belo Monte e sua conseqüência para o povo da Amazônia. O professor Francisco Hernadez, do Painel de Especialista, parafraseou alguns pontos importantes de sua pesquisa a respeito de tal tema. Dentre eles, para quebrar-se a idéia de que hidrelétricas são a melhor forma de captação de energia, pautou sobre os mitos criados em torno de alguns fatos que sustentam a tese de implantações de hidrelétricas  não só na região amazônica, mas também em outras regiões do país, dentre eles o mito da solução do problema da sazonalidade, o mito da energia renovável e o mito da expansão de energia.
O professor Guilherme de Carvalho deu enfoque na questão da capacidade que as instalações de hidrelétricas tem de reordenar território, forçando uma reconstrução fundiária nesse espaço e, conseqüentemente, estendendo-a a outros territórios. Colocou, também, qual seria o verdadeiro papel das hidrelétricas no cenário econômico brasileiro e internacional, sendo este papel a busca pelo fortalecimento do processo de internacionalização das empresas brasileiras, dentre elas a Eletronorte, já considerada como uma empresa multinacional, buscando firmar-se cada vez mais, através do implante de hidrelétricas, inclusive até na Argentina. Guilherme considera esse fato como reflexo da disputa do Brasil em querer torna-se uma potência econômica E A VIOLÊNCIA QUE SE IMPÕE SOBRE A NATUREZA E OS POVOS DA FLORESTA, ASSIM COMO SEUS REFLEXOS, FAZEM PARTE DESSE PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO.
Já no dia 14 de março ocorreu a grande pescaria no rio Xingu, descrita “como um ato de desobediência civil dos pescadores e pescadoras, pois aconteceu no período final do defeso no rio. Teve o propósito de denunciar um Estado que diz proteger as espécies do rio e ao mesmo tempo autoriza a execução de uma obra que porá em risco a vida das populações da região”. Colocamos aqui o apelo de um amigo que esteve presente no dia deste ato:
“... estamos em um luta sem igual contra um projeto de morte (só quem teve a oportunidade de estar com as pessoas que serão atingidas por este projeto, sabe a angústia e a dor que sentem diante desta ameaça) que é construção da barragem de "Belo Monstro". Concebida pelo governo militar e abraçada pelos novos donos do poder.
Por isso neste momento queria muito pedir a colaboração de vocês. PRIMEIRO DE TUDO QUE ACREDITEM NO POVO E NA VITÓRIA CONTRA ESTE PROJETO! SEGUNDO QUE ANUNCIEM E DENUNCIEM O MÁXIMO QUE PUDEREM ESTA HISTÓRIA DE LUTA DO POVO DA AMAZÔNIA.
Segue abaixo um vídeo realizado sobre uma das últimas atividades feitas pra lutar contra esta ameaça.” * 
 
*Luiz Claúdio – CIMI Norte II

Comitê Dorothy
Amazônia Livre! Venceremos!!!